21 de mai. de 2009

Caminho divido


A indecisão que em mim esta
corre pelo destino a minha frente,
o curso da vida nem sempre é tão claro
que para um homem possa ver.

Vejo me acorrentado a um elo 
muito forte que me condena
a passar essa vida eterna
um puro passos ao um dilema.

Que vida é essa que tenho
e que mundo é esse que vivo?
penso logo em Deus e mais um tanto
em outras respostas.

Para chegar a questão
vejo me logo em frente
com uma tocha na mão
e um caminho latente

No meio da escuridão 
guio me por um sentido
que não me parece amigo.
Com o coração pulsando

Guiando sempre em frente
plausível sentindo de direção
pena que neste caminho
quase tudo é em vão

pena sinto ao dizer
que nada nessa vida me passa a sofrer
me sinto louco ou insano ao dizer
que da agonia só sinto o sopro

E de longe diz no meu ouvido
Nada é como ah de ser...
Como pode ser, tão indignado 
vivendo a penumbra perguntando sobre si mesmo

que não sente conhecer
que impulso é esse meu 
de correr atrás daquilo que já não me interessa
passa o que comigo de me achar um inimigo?

porque tanta afronta faço a mim mesmo
tendo em desejo uma fraca vontade e relutar?
penso e também sinto que nada nessa vida é tão vã 
quanto o pensamento de um tolo ao se dizer.

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